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Você se despede e parte
E com ar de incerteza, caminhas com as imagens daquele momento,
E com esse mesmo pensar, fico neste flerte,
Receio da definição de uma requesta, que só tem me trazido sofrimento.
Sei que me tens desvelado idílio,
Foi por isso que aprendi a gostar de você,
Sentimento que me impõe esse martírio,
Que se esparge no nosso olhar irridescente e jamais vou te esquecer,
E partes, ficando comigo tua lembrança rescendente,
Ufano por mais uma vez ter podido te ouvir musa porã,
Sucumbido pelo receio que me deixa reticente,
Quando um pedido faço ao silêncio pensando em ti, cunhã-porã,
Temos mudado nosso comportamento,
Ou iludido, falo por mim, por me sentir machucado,
Ímpeto que me veta a coragem por estar acontecendo este momento,
E retraído fico, por não querer ter a certeza, de um dia ter te perdido,
Quero que me perdoes por não ter controlado minha emoção,
Conseqüência de um íntimo ingênuo, cheio de altruísmo,
E não quero deslustrar essa amizade por ter feito essa revelação,
Deusa do meu lirismo.
Autor da mensagem: João Roberto da Silveira
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